Ativista resgata animal usando a calcinha para salvar jumento


Ativista tira a calcinha e usa para prender jumento durante resgate em Maracanaú
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Ativista tira a calcinha e usa para prender jumento durante resgate em Maracanaú


Uma ativista da causa animal usou a própria calcinha para prender um jumento durante o resgate de dois animais no Anel Viário, em Maracanaú, na Região Metropolitana de Fortaleza. O caso aconteceu no domingo (10) e foi compartilhado nas redes sociais.


Stefani Marinho Rodrigues, 41 anos, estava de carro a caminho do abrigo sem fins lucrativos Anjos da Proteção Animal (APA), do qual é presidente, quando viu dois jumentos, um deles filhote, caminhando às margens da pista, com intensa movimentação de veículos.

"Parei meu carro, tentei seguir os animais e eles ficaram acelerando os passos. Consegui colocar os dois em cima da calçada de um posto de combustível e pedi cordas aos funcionários ou algum instrumento que pudesse segurar o animal. Não obtive essa ajuda e a única maneira que eu encontrei de segurar o animal foi retirar a minha calcinha e usar para segurar ele. Parece cômico, mas foi a única maneira que encontrei para ajudar aquela vida naquele momento", relata a ativista.

 

Segundo Stefani, após conter os jumentos, ela entrou em contato um transporte e os dois animais foram levados para um sítio que faz parte da APA. "Os jumentos foram avaliados por veterinários e estão recebendo suporte de alimentação", disse a presidente.

Ativista teve que usar a própria calcinha para resgatar jumento em via movimentada em Maracanaú. — Foto: Reprodução

Ativista teve que usar a própria calcinha para resgatar jumento em via movimentada em Maracanaú. — Foto: Reprodução

A ONG Anjos da Proteção Animal já resgatou mais de 500 animais e é registrada formalmente desde 2015. Mas, segundo Stefani, a iniciativa realiza trabalhos de proteção aos animais a mais tempo e se mantém de doações. 

"Hoje dou continuidade ao trabalho que meu pai sempre realizou com os animais, dentro da proteção animal. Minha luta vem do berço e eu faço por amor e compaixão. É uma luta muito valorosa, pois estamos salvando vidas, vidas que são esquecidas pelo poder público", afirma a presidente da APA.

Fonte:G1


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