Massacre de 1,4 mil golfinhos deixa o mar vermelho de sangue nas Ilhas Faroe; veja vídeo

 Caçadores nas Ilhas Faroé mataram ao menos 1,428 golfinhos nesta semana em um dos maiores massacres já registrados na história, fazendo com o que o mar e a praia ficassem vermelhos com o sangue dos animais e seus corpos espalhados.

Essa é a maior caçada mortal registrada. Este tipo de conduta é considerada uma tradição anual de caça na região. Normalmente, irlandeses matam mil animais marinhos por ano, de acordo com dados das Ilhas Faroé.

Em 2020, apenas 35 golfinhos de "faces brancas" foram mortos, de acordo com o Daily Mail.

Massacre de animais

Ativistas de direitos dos animais defendem que a prática seja condenada, mas a população local defende que a caçada é importante para a tradição. 

De acordo com o Sea Shepherd, trata-se da "maior matança individual de golfinhos ou baleias-piloto na história das ilhas". 

Os animais foram levados para as águas rasas da praia e abatidos por caçadores. A prática é considerada tradicional nas Ilhas Faroe.

No entanto, a matança desse ano foi tão brutal que gerou repulsa até mesmo nos moradores mais tradicionais das ilhas, segundo o The Guardian.

Heri Petersen, presidente da associação de caça no local onde ocorreu a matança, disse que muitos golfinhos foram conduzidos para a baía de uma distância muito longa, com poucas pessoas esperando na praia para matá-los, prolongando a agonia dos bichos.

- Estou chocado com o que aconteceu - disse Petersen, segundo  The Guardian.

 - Os golfinhos ficaram na praia se contorcendo por muito tempo antes de serem mortos” - acrescentou.

O presidente da Associação Faroese de Caça, Hans Jacob Hermansen, disse à emissora local que ficou chocado com o evento. 

E declarou que a matança vai ajudar a “destruir todo o trabalho que fizemos para preservar a caça tradicional".

Golfinhos foram mortos com golpes de faca Foto: Reprodução/Instagram
Golfinhos foram mortos com golpes de faca Foto: Reprodução/Instagram

O capitão Alex Cornelissen, executivo-chefe global da Sea Shepherd, disse que no meio de uma pandemia global foi “absolutamente terrível ver um ataque à natureza dessa escala nas Ilhas Faroe”

A Sea Shepherd é uma organização internacional sem fins lucrativos de conservação marinha que promove campanhas para defender a vida selvagem e conservar e proteger os oceanos da exploração ilegal e destruição ambiental.


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Golfinho morto nas Ilhas Faroé
Golfinho morto nas Ilhas Faroé
Divulgação/SWNS
 
Fonte:Uol

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